28 de julho de 2010

Banalidades


Encho o peito de novos ares,
estes, cheio de aconchego
A caneca quente de café,
expia a falta de energia.

O sentimento da água quente do banho.
Purificação do corpo das imundices alheias,
ao meu corpo, a minha alma, alheias a mim.
Os olhos fechados me tornam feliz momentaneamente.

Nos pequenos prazeres,
nos momentos mais simples.
minha existência se desvela.
Quase posso perder-me.

Minha falta de sono,
minha falta de sonhos,
minhas ilusões são o que me restam.
Fecho os olhos na prece sem fé e automata.

Tenho na mente o fulgor dos pensamentos oscilantes,
porém eles nada me dizem.
O travesseiro cansado, o cobertor que começa a puir,
só falta o tempo passar, eu a esperar,
o outro dia nascer banal.

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